O que você gostaria de ter sabido aos 20 anos?

11 de julho de 2014
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Você já percebeu como o tempo tem passado cada vez mais rápido? Ainda outro dia éramos adolescentes. De repente, nos tornamos adultos. É segunda-feira e, de repente, sexta. Depois, novamente segunda. Um dia acordamos assustados com o quanto já vivemos. Se você passou dos 18 anos, já percebeu que o seu relógio está cada vez mais acelerado.

O problema, para a maioria das pessoas, é como se preparar para ter uma velhice feliz e uma trajetória de vida que lhe encha de orgulho. Se você ainda não chegou aos 75 anos, suas chances nesse sentido são, pelo menos estatisticamente, maiores.

Portanto, prepare-se bem, muito bem! Ou você quer se tornar um velhinho triste, amargo e que só reclama da vida? Isto depende muito daquilo que você é, acredita e faz no presente. E, claro, também daquilo que você imagina para si mesmo no futuro.

Se você ainda é jovem, imagine-se com 75 anos. Você será uma pessoa feliz, realizada e orgulhosa da sua trajetória de vida. Será uma referência inspiradora para seus familiares, amigos e conhecidos.

Você só obteve este sucesso pessoal porque, desde muito jovem, seguiu um ensinamento que o guiou durante toda a sua vida. Qual foi a sua receita pessoal de sucesso? Utilizo esta reflexão em minhas aulas para iniciar a discussão da importância do empreendedorismo em nossas vidas.

Busco inspiração na brilhante apresentação “O que eu gostaria de ter sabido aos 20 anos?”, da minha amiga Tina Seelig, professora de empreendedorismo da Universidade de Stanford.

Esta apresentação nada mais é do que uma carta que Tina escreveu ao seu filho, então com 17 anos e prestes a sair de casa para cursar faculdade em outra cidade. Para escolher as mensagens, Tina buscou os ensinamentos de pessoas muito vitoriosas da região do Vale do Silício.

Os principais ensinamentos que Tina deixou com seu filho foram:

1- Todo problema é uma oportunidade para uma solução criativa;

2- Quanto mais trabalho, mais sorte tenho;

3- Encontre uma intersecção entre seus interesses, seus conhecimentos e mercado;

4- Tente muitas coisas e mantenha as que funcionam;

5- Não espere ser convidado, ofereça-se;

6- O mundo é pequeno, não queime pontes;

7- Você pode fazer tudo, mas não ao mesmo tempo;

8- São as pequenas coisas que realmente importam;

9- Time em primeiro lugar;

10- Nunca perca a oportunidade de ser fabuloso.

 

Essa reflexão proposta por Tina, em sua essência, é uma receita de como podemos ter atitudes mais empreendedoras em nossas vidas, seja como pessoa, funcionário de uma empresa ou dono de um negócio próprio.

Para o empreendedor, elas significam:

1- Onde há um problema, há uma oportunidade;

2- Prepare-se para ter sorte;

3- Faça uma coisa que você goste, entenda e que encontre mercado;

4- Não tenha medo de arriscar -inove!;

5- Seja proativo;

6- Cultive relacionamentos;

7- Planeje, isto é, estabeleça metas e prioridades;

8- Faça diferença nos detalhes;

9- Seu sucesso é sempre coletivo;

10- Faça sempre o seu melhor.

Muitos perguntariam por que aplicar a receita da Tina? Outros perguntariam: – Por que não?

 

Marcelo Nakagawa é diretor de empreendedorismo da FIAP, além de atuar como professor de empreendedorismo e inovação nas principais escolas de negócio do país. É membro do conselho da Artemísia Negócios Sociais e da Anjos do Brasil, mentor do Instituto Empreendedor Endeavor, coordenador acadêmico do Movimento Empreenda da Editora Globo, colunista do Estadão PME e da revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios. É pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Gestão Tecnológica e Inovação da USP. Possui mais de 20 anos como executivo, tendo atuado nas indústrias financeira/bancária, consultoria empresarial, venture capital, inovação e private equity. É doutor em Engenharia de Produção (POLI/USP), mestre em Administração e Planejamento (PUC/SP) e graduado em Administração de Empresas. Autor do livro Plano de Negócio: Teoria Geral (Editora Manole, 2011) e co-autor dos livros Engenharia Econômica e Finanças (Elsevier, 2009), Sustentabilidade e Produção: Teoria e Prática para uma Gestão Sustentável (Atlas, 2012) e Empreendedorismo inovador: Como criar startups de tecnologia no Brasil (Evora, 2012).

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