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Lifelong Learning: por que você nunca vai parar de estudar?

Publicado

09 de outubro

imagem de um caderno amarelo escrito lifelong learning
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Resumo

Descubra o que é lifelong learning, porque o aprendizado contínuo é essencial no mercado de trabalho e como aplicar essa mentalidade na sua carreira. 

No universo dinâmico da tecnologia e da inovação, uma verdade se impõe: o que hoje é vanguarda, amanhã será história. Para quem atua nesse ecossistema, o conhecimento é uma jornada contínua. A capacidade aprender e se adaptar, por meio de reskilling e upskilling, é hoje a habilidade mais importante para se destacar no futuro do trabalho.  

É nesse contexto que o lifelong learning, ou aprendizagem contínua, surge não como uma opção, mas como uma necessidade para o desenvolvimento de carreira. 

Lifelong learning vai muito além de fazer cursos ou workshops. É uma mentalidade, um compromisso com o aprendizado e a evolução constante ao longo da vida, em que aprender faz parte da rotina e não tem prazo de validade. É a capacidade de se manter atualizado, flexível e curioso, sempre.  

O que é lifelong learning e por que o aprendizado contínuo importa 

O termo lifelong learning é um conceito que coloca o aprendizado como algo não limitado aos anos de escola, faculdade ou pós-graduação. Ele pode acontecer em cursos rápidos, em projetos profissionais, em comunidades ou até mesmo em experiências pessoais, englobando todas as atividades de aprendizagem, formais ou informais. 

Lifelong learning se tornou essencial porque, no contexto atual, em plena era da informação, os conhecimentos e habilidades se tornam obsoletos rapidamente. A reconfiguração do mercado de trabalho e sua transformação constante exigem uma postura de estado de aprendizado permanente

Em essência, aprendizagem contínua é assumir a responsabilidade pelo próprio desenvolvimento intelectual e profissional. Essa mentalidade é o motor para a adaptação e a inovação.  

Quais são os quatro pilares do lifelong learning? 

Para entender melhor essa mentalidade, podemos nos apoiar nos quatro pilares da educação, propostos pela UNESCO: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser

É verdade que o relatório original, de 1996, antes do “boom da internet”, não utiliza o termo “Lifelong Learning”. Porém, seus pilares trazem uma estrutura importante para entender melhor o aprendizado contínuo.  

Aprender a aprender 

Este é, talvez, o pilar mais crucial. Envolve desenvolver autonomia e métodos próprios para buscar e processar informações. Significa reconhecer como você aprende melhor, criando estratégias que favoreçam a assimilação de conteúdo.  

Em um mundo onde o volume de dados é imenso, saber filtrar informações, analisar criticamente e assimilar novos conceitos rapidamente é muito mais valioso do que a simples memorização no estilo ‘decoreba’. 

Isso significa ir além de saber uma ferramenta ou de ter conhecimento técnico específico. É desenvolver a capacidade de aprender tudo isso em um prazo curto, de se adaptar a uma nova metodologia de projeto ou de entender rapidamente as tendências de mercado.  

Aprender a fazer 

Ou seja: aplicar, na prática, o que foi aprendido, saindo do campo teórico. É necessário resolver problemas reais, testar soluções, inovar e se adaptar a diferentes situações.  

A aprendizagem por projetos é um exemplo perfeito desse pilar. Em vez de apenas ler sobre inteligência artificial, um profissional pode construir um modelo de machine learning para resolver um problema específico de sua empresa. Ao invés de apenas estudar a metodologia Scrum, ele pode atuar como um Scrum Master em um projeto piloto. É pela ação que o conhecimento se consolida.  

Aprender a conviver 

Saber interagir, negociar e colaborar é tão importante quanto dominar competências técnicas. Aqui, o destaque é a importância de desenvolver habilidades interpessoais e inteligência emocional

Sim, lifelong learning também envolve desenvolver empatia, tolerância e capacidade de trabalhar em equipe, valorizando a diversidade de ideias e de culturas

Isso significa saber se comunicar com colegas de outras áreas, participar de reuniões de brainstorming de forma produtiva, e até mesmo lidar com feedbacks construtivos de maneira positiva. A capacidade de conviver é essencial para construir redes de contato, que são a base de muitas oportunidades de carreira. 

Aprender a ser 

Por último, mas certamente não menos importante, “aprender a ser” está relacionado ao desenvolvimento pessoal e à autonomia. Este pilar é o mais abrangente, pois se refere ao desenvolvimento integral da pessoa, incluindo autoconhecimento, automotivação e a busca por um sentido na vida e no trabalho.  

O foco aqui é entender suas próprias paixões, talentos e limitações para tomar decisões de carreira mais alinhadas com seus objetivos e valores. Significa cultivar a resiliência, a proatividade e a capacidade de tomar decisões conscientes e responsáveis, mesmo quando a motivação inicial diminui. 

Como aprender coisas novas? 

Adotar a mentalidade de lifelong learning é o primeiro passo. O próximo é implementar práticas concretas e constantes. Como se manter consistente na jornada de aprendizado contínuo? Aqui estão quatro dicas:  

  1. Aprenda em pequenos blocos: o cérebro humano é mais eficaz na retenção de informações quando o estudo é distribuído ao longo do tempo. Ou seja, é mais eficaz reservar 15 a 20 minutos diários para estudo (em qualquer formato) do que tentar aprender tudo em uma maratona. Vale, também, distribuir o aprendizado em micro-learning, o que pode ajudar a aumentar a eficácia da retenção. 
  1. Conecte o novo conhecimento ao que você já sabe: seu cérebro assimila novas informações mais facilmente quando consegue ligá-las a conceitos e experiências que já estão armazenados. Então, relacione o que vai aprender com algo que já sabe ou com seu trabalho atual. Essas conexões ajudam a fixar o conhecimento.  
  1. Ensine para aprender: explicar um conceito é uma das formas mais poderosas de fixá-lo. A “técnica de Feynman” sugere que, ao tentar explicar um conceito complexo de forma simples, você revela as lacunas em seu próprio entendimento. Compartilhe o que você aprendeu com um colega de trabalho, ou até mesmo explique o conceito em voz alta para si mesmo, como se estivesse dando uma aula. 
  1. Priorize a prática ativa: apenas ler não é suficiente; é preciso usar o conhecimento. Ao invés de apenas ler sobre uma nova linguagem de programação ou framework, crie pequenos projetos para aplicar a habilidade imediatamente. Aprenda colocando a mão na massa. O conhecimento sem a aplicação é apenas informação.  

Porque é importante nunca parar de estudar 

O impacto do lifelong learning em uma carreira em tech é profundo. Isso será a bussóla que vai orientar a sua carreira, em um cenário onde a automação e a inteligência artificial estão redefinindo as profissões todos os dias. A capacidade de aprender, se adaptar e inovar é o maior diferencial que você pode ter. 

Ao adotar essa mentalidade, você não apenas se torna um profissional mais completo e preparado para o futuro, mas também um ser humano mais curioso e resiliente.  

O mercado de trabalho não será para aqueles que detêm todo o conhecimento, mas sim para quem possui a disposição e a habilidade de aprender sempre. 

E aí, já sabe qual será a próxima etapa na sua jornada do aprendizado? 

Imagem de Redação FIAP

Autora

Redação FIAP

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