Para que regulamento? Cada um tem a FIFA que escolhe?

5 de outubro de 2011
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Uma das questões quando implantamos regulamentos nas organizações é a internalização destas regras pelos usuários. Um elemento importante é a seriedade da organização em relação ao que foi definido.

Seriedade da organização significa seriedade dos seus executivos e diretores que corporificam a organização. É obrigatório o uso apenas de equipamentos previamente autorizados? Isto significa que nem o presidente vai poder usar o smartphone lançado ontem. Tem que esperar a avaliação e autorização da área técnica.

Com a Copa do Mundo de Futebol que o Brasil pretende realizar, a legislação vai ser violada momentaneamente pela FIFA. Quer dizer: se for da FIFA pode. Se não for, vale a lei.

Respeitabilidade, soberania nacional também são implantados com ações dos brasileiros. Lei aqui deveria valer para todos, inclusive evento FIFA. Ah! Vai trazer muito dinheiro para o Brasil? Este não pode ser um argumento. Caso contrário, daqui a pouco o Congresso Nacional, para aumentar a arrecadação do Brasil, vai propor um monte de ações ilegais e imorais.

Antes dos outros países e pessoas nos respeitarem, nós, os brasileiros, por meio dos governantes e mais especificamente pela nossa presidente, temos que nos fazer respeitar. Se é lei, vale para todos. Inclusive para suas santidades da FIFA.

Vamos ver até onde nos respeitamos.

*Edison Fontes, CISM, CISA – é consultor, professor de Segurança da Informação dos cursos de pós-graduação da FIAP, colunista do site ITWEB e autor dos livros Praticando a Segurança da Informação (Editora Brasport), Segurança da Informação: o usuário faz a diferença! (Editora Saraiva) e Vivendo a Segurança da Informação (Editora Sicurezza). Atua na área de Segurança da Informação desde 1989.

 

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