Aplicativo pode mudar a vida de deficientes visuais

2 de fevereiro de 2017
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Na faculdade de tecnologia FIAP, as tradicionais monografias foram deixadas de lado. O Startup One é o projeto de conclusão dos cursos de graduação e MBA, onde os alunos criam sua própria startup, colocando em prática várias soluções para problemas reais e aplicando o conhecimento técnico de cada curso. Após a criação do projeto, os estudantes apresentam a startup para uma banca formada por empresários, investidores, parceiros e convidados da área de tecnologia. “No empreendedorismo social você deve montar um negócio, ter lucro e causar um impacto social. É uma tendência muito forte, principalmente entre os jovens. Cada vez mais, as pessoas têm se incomodado com os milhões de problemas da sociedade. Se cada um resolver um desses problemas, a gente vai ter um mundo muito melhor” ressalta o diretor de empreendedorismo da FIAP, Marcelo Nakagawa.Os vencedores do Startup One ganham um curso intensivo na Babson College, considerada uma das melhores escolas de empreendedorismo do mundo, em Massachuetts (EUA). O grande vencedor da segunda edição de 2016 para os cursos de MBA foi o Lebraile, desenvolvido para deficientes visuais e criado pelos alunos Cristiano de Moraes e Paulo Eduardo Santos Porto, do curso de MBA em Desenvolvimento de Aplicações JAVA-SOA.LeBraileO Lebraile é um equipamento móvel desenvolvido para deficientes visuais. Através de pequenos itens que sobem e descem, o dispositivo permite ao deficiente visual sentir a letra braile na ponta de seus dedos. “O tato do deficiente visual é muito sensível, então o equipamento não precisa ser muito grande. Hoje, os dispositivos que existem não são móveis, são grandes e pesados. Então, o deficiente visual não pode contar com ele no transporte público, por exemplo, ou em uma clínica médica” explica o integrante do grupo, Paulo Eduardo. Um portal na web vai estar conectado ao aparelho e tudo o que estiver assinado nele será traduzido automaticamente, como textos e legendas de filmes. “Vai poder ser utilizado em cinemas e em qualquer lugar que existir um deficiente visual com a necessidade de leitura” conclui Cristiano. O dispositivo utiliza componentes de IOT e o projeto foi desenvolvido dentro do Maker Lab da FIAP – laboratório de tecnologia. A startup já possui protótipo funcionando.Le Braile

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