Poran

10 de abril de 2017
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O nome Poran vem de Poranduba, que em tupi significa contar histórias e fábulas para crianças. A ideia do grupo de Leonardo Orabona e Poliana Ferreira, alunos do 1° ano de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, foi criar um robô no formato de uma coruja para interagir com crianças em ambiente hospitalar. “ A Poran é uma companheira para crianças em hospitais. Na internação, a criança fica triste, isolada. Então, a Poran veio para contar histórias para esta criança em momentos de dificuldade. Ela pergunta qual o nome dela, interage e depois conta uma história” explica Poliana. Junto com Andressa Siqueira, Gabriel Deggerone e Karine Tressler, os alunos ficaram com o 1° lugar no desafio “TJ Bots and Smart IOT” do BlueHack da IBM.Todo o projeto foi desenvolvido em apenas 30 horas, com a divisão de tarefas entre o grupo e um bom trabalho em equipe. “Cada um ficou responsável por uma parte. A Poliana pelo reconhecimento facial; eu pela parte dos sensores, do arduíno e montagem; a Karine pelo designer; a Andressa pela conversação e o Gabriel pela parte dos negócios. Cada um com sua função, mas todos apoiando uns aos outros” conta Leonardo.Na competição, era necessário utilizar as soluções Bluemix e Watson. Poliana, além de utilizar os recursos, também ensinou o Watson a reconhecer as expressões de uma criança. “Através do video recogntion, que é um API específico do Watson, a imagem é interpretada utilizando um banco de dados. Só que os dados de imagem para crianças felizes ou tristes especificamente não estavam disponíveis. Nós tivemos que treinar o Watson para isso. Com 50 imagens de crianças tristes e felizes, criamos duas classes diferentes e o Watson mapeia as semelhanças, calcula uma porcentagem dentro da classe e faz um comparativo da imagem com o banco. Caso o feliz seja mais alto, significa que a criança está feliz e a Poran levanta o braço e acende a luzinha verde, se estiver triste abaixa o braço e acende a luzinha vermelha” explica Poliana.O grupo pretende levar o projeto à frente e, neste momento, busca investidores. “A ideia é realmente transformá-la, fazê-la maior e um pouco mais resistente. Continuar implementando mais sensores, mais desenvolvimento, continuar com o código, fazer ela ser mais funcional e realmente chegar no mercado” relata Leonardo.Os estudantes foram premiados com promocodes do IBM Bluemix, para acesso sem custo, com o prazo de 60 dias; US$ 2.000, por mês, durante um ano, de créditos na nuvem IBM; visibilidade via canais de mídias sociais da IBM; mentoria técnica ou de negócios com especialistas IBM e executivos de indústria e ingressos VIP para o The Developers Conference São Paulo – para cada membro da equipe. “ Os professores da FIAP nos incentivam a participar de eventos como este e realmente foi uma experiência única. Além do que aprendemos durante o hackathon, conhecemos funcionários da IBM, mentores, participantes de outros grupos, criamos um networking incrível. Nós não temos o domínio total do funcionamento do Watson, mas os profissionais de lá têm. Eles estão sempre disponíveis para oferecer ajuda. Essa rede de contatos e amizade é muito boa” conclui Leonardo.  materia poran

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