Em um mundo em transformação acelerada, mesmo que a tecnologia tenha avançado o suficiente para proporcionar ambientes mais integrados e competitivos, ainda existem várias barreiras para que as empresas compartilhem dados entre si, especialmente as técnicas para viabilizar uma maior interoperabilidade.
Leis de acesso à informação e propriedade de dados, assim como padrões abertos (Open Banking), aceleram a interconexão entre diferentes partes, permitindo autonomia a todos os envolvidos: fornecedores, parceiros e usuários podem escolher com quem querem se integrar.
Já outros tipos de integrações, ainda sem padrões definidos, como as comunicações em marketplaces, ecommerces e ehealth, demandam maior variedade de opções e flexibilidade
técnica para as diferentes necessidades.
Antes do fenômeno crescente do desmembramento de serviços (Unbundling), uma única grande empresa realizava a maioria de seus serviços sem a necessidade de integração. Agora, temos uma infinidade de novos players, menores, mas com foco em segmentos específicos do mercado.
Exemplificando: pense como eram os serviços de uma grande rede hoteleira 10 anos atrás: booking, eventos, casamentos, concierge, tudo era oferecido por ela. Hoje, pelo menos 10 empresas diferentes realizam o serviço de agendamento e outras 30 oferecem os demais serviços. Isso é Unbundling,
um fenômeno que ocorre em vários setores: financeiro, saúde, educacional, entre outros.
Neste novo mundo de uma economia distribuída, contar com estruturas preparadas para operar
as tecnologias baseadas em descentralizaçao e interoperabilidade é requisito obrigatório para
as empresas se manterem, no mínimo, relevantes.